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FIPA - Salas são equipadas com simuladores e equipamentos necessários para as aulas

 20/02/2010

 
HABILIDADES

Salas são equipadas com simuladores e equipamentos necessários para as aulas

sábado, 20 de fevereiro de 2010, 15:31
Por: Lívia Gandolfi

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LABORATÓRIOS possuem equipamentos necessários para preparação dos estudantes

Uma novidade aos alunos do curso de Medicina das Faculdades Integradas Padre Albino (FIPA). A partir deste ano, os estudantes passam a contas com o Laboratório de Habilidades em Emergências Médicas (LAHEM).
O objetivo é de desenvolver habilidades médicas, utilizando técnicas de simulação realística relacionadas às principais emergências médicas e desenvolver habilidades em emergências através do atendimento integrado entre os profissionais de Enfermagem e de Medicina, respeitando as diferentes competências.
Segundo o professor Jorge Luis dos Santos Valiatti, coordenador do laboratório e professor coordenador da área do conhecimento em medicina intensiva e emergências médicas, o laboratório é formado por quatro salas de aula, equipadas com simuladores e demais equipamentos necessários para o treinamento das habilidades específicas.
Além da secretaria, o laboratório possui a Sala de Simulação Avançada em ressuscitação cardiopulmonar, semiologia cardíaca, respiratória e arritmias; Sala de Simulação Básica em ressuscitação cardiopulmonar e treinamento em vias aéreas e Sala de Simulação em acesso venoso, arterial e trauma.
Entre os equipamentos do laboratório, destacam-se o simulador completo de gerenciamento de vias aéreas adulto, cabeça de entubação para treinamento de suporte avançado, manequim de entubação recém-nascido, manequim bebê completo para treinamento de reanimação, simulador de sinais vitais, simulador de punção venosa e arterial e manequim de simulação de trauma crânio-encefálico, que permite ao aluno diagnosticar fratura de base de crânio, fratura nasal, fratura bilateral da mandíbula, fratura de sexta vértebra cervical, alteração de pupilas, hemotímpano e desvio de traqueia.
De acordo com Valiatti, o laboratório permite a prática de procedimentos complexos em ambiente controlado, sem a exposição de pacientes a riscos desnecessários.
“Médicos e estudantes podem ser treinados até que o procedimento seja perfeitamente dominado, repetido quantas vezes for necessário até o domínio completo da técnica”, explica.
Ele diz ainda que é possível acompanhar ao longo do treinamento os acertos, mas fundamentalmente os equívocos praticados e desta maneira corrigi-los individualmente ao longo da formação médica.
Ele salienta que os simuladores não substituem a prática médica, mas tornam a mesma mais segura. Um exemplo prático, disse ele, foi a redução observada nos acidentes durante a intubação orotraqueal para a aplicação de anestesia realizada nos Estados Unidos, ‘onde, após o treinamento intenso dos anestesiologistas nas técnicas de obtenção da via aérea, houve uma redução considerável de insucesso e mesmo morte’, finaliza.


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