O presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Roberto d'Ávila, parabenizou a médica cubana Ramona Rodriguez por ter desistido da "tramoia" do Mais Médicos e do "trabalho de fome".
"Ela teve a coragem de fugir dessa tramoia, desse trabalho de fome. O médico argentino [integrante do Mais Médicos] ganha R$ 10 mil e ela ganha R$ 900", disse d'Ávila na manhã desta quarta-feira (5).
O presidente do CFM disse não reconhecer os intercambistas do programa –dispensados da necessidade de revalidação do diploma médico pelo governo federal– como médicos. Mas defendeu que a profissional seja protegida. "A AGU disse, no ano passado, que não teria asilo para os médicos [intercambistas]. Ela vai ser deportada e vai sofrer sanções graves", disse.
"Quero parabenizá-la pela coragem de fugir. Que seja asilada por uma embaixada de outro país", defendeu.