07/04/2007
Dia da Saúde: Falta de profissionais atinge países mais pobres do mundo Na Etiópia a relação é de 1 médico para cada 37 mil habitantes 06/04/2007 - 10h00 |
Motivada pelo lema da ONU para o Dia Mundial de Saúde de investir na saúde para se ter um futuro mais seguro, a Merlin, agência britânica de saúde, estuda o impacto da falta de quatro milhões de profissionais de saúde apontada pela OMS nas regiões mais pobres do mundo. A agência está listando os países com o menor índice médico/ habitante e analisando as conseqüências. A Etiópia, por exemplo, tem um médico qualificado para cada 37 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde recomenda que essa relação seja de 1 médico para cada mil habitantes. A pesquisa aponta como conseqüências o alto índice de mortalidade infantil por doenças que podem ser prevenidas, o alto risco de morte na realização de partos, além do surgimento freqüente de epidemias nesses locais. Para solucionar o problema, os pesquisadores consideram necessário implantar escolas médicas nas regiões e prover treinamento para a população. A Organização Mundial de Saúde declarou que um aumento de 70% no número de profissionais de saúde no mundo é o mínimo necessário para que a Organização das Nações Unidas consiga atingir as metas do milênio.
Países com os menores índices médico / habitante:
Tanzânia – 1/ 44.800 Malawi – 1/ 45.500 Etiópia – 1 / 37.700 Moçambique – 1/ 37.700 Nigéria – 1 / 37.700 Serra Leoa – 1/ 36.700
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