O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior anunciou ontem, no Funchal, durante a abertura do ano lectivo para o ensino superior, a criação de uma escola superior de medicina. Há um ano que o processo já decorre mas só agora se tornou público, depois de já contar com «o interesse expresso do Governo Regional». Mariano Gago diz que a escola será de «grande dimensão, capaz de atrair estudantes de várias nacionalidades e proveniências, assente em parcerias internacionais com escolas médicas de referência e numa rede internacional de parcerias clínicas e de estágios escolares e profissionais para os seus alunos», explicou o ministro.
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O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior anunciou ontem a criação da Escola Internacional de Medicina na Madeira. Durante a cerimónia de abertura do ano lectivo para o ensino superior, Mariano Gago disse que o Governo da República propos, há um ano, à Universidade da Madeira «a análise da viabilidade de criação na Madeira de uma Escola Internacional de Medicina». Neste momento, o projecto «conta já com o interesse expresso do Governo Regional» e agora Mariano Gago espera que «toda a Região e, muito em especial, as suas empresas» se empenhem no sucesso desta escola internacional. «Prosseguiremos este processo com toda a atenção e toda a energia e exigência que ele merece», garantiu Mariano Gago. A escola internacional de medicina da Madeira será de «grande dimensão, capaz de atrair estudantes de várias nacionalidades e proveniências, assente em parcerias internacionais com escolas médicas de referência e numa rede internacional de parcerias clínicas e de estágios escolares e profissionais para os seus alunos», explicou o ministro.
Ensino superior assiste a mudanças
Na abertura do ensino superior, que este ano recebe mais 20 mil estudantes do que no ano passado, o ministro destacou, por outro lado, o Contrato de Confiança assinado entre o Governo da República e todas as instituições públicas de ensino superior, o qual veio consagrar uma «profunda mudança política que a reforma do sistema de ensino superior português nos últimos anos tornara possível». Mariano Gago destacou três indicadores que marcam essa mudança: o objectivo estratégico de diplomar mais 100 mil activos; o princípio político de dar mais autonomia e responsabilidade às universidades; e a «visão social, humanista, progressiva e aberta» do Governo da República de responder eficazmente à «vontade de estudar que anima a sociedade portuguesa». Num momento em que se inicia mais um ano lectivo, o ministro nota «um franco crescimento da procura e também da capacidade de resposta das instituições de ensino superior a formações pós-graduadas, no caso especialmente das universidades, a par do alargamento de horários pós-laborais, da captação de adultos e de activos para licenciaturas ou para mestrados integrados e, muito especialmente nos institutos politécnicos mas também na Universidade da Madeira, a rápida expansão de cursos de especialização tecnológica e a emergência de graus conjuntos entre instituições, à escala nacional mas também à escala internacional, fruto das parcerias internacionais que foram desenvolvidas», destacou o ministro. Mariano Gago não terminou o discurso sem antes classificar de «exemplar» o processo de internacionalização da UMa.
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