Até 1989
As escolas eram criadas pelo MEC ou pelo governo estadual. Havia 10 cursos, cinco de instituições públicas: UFMG, Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Federal de Montes Claros (Unimontes), Universidade Federal de Juiz de Fora e Universidade do Triângulo Mineiro, em Uberaba; cinco das instituições privadas: Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Faculdade de Medicina da Universidade de Uberaba, Faculdade de Medicina de Itajubá, Faculdade Ciências Médicas Doutor José Antônio Garcia Coutinho e Faculdade de Medicina de Barbacena.
1989
Com a promulgação da Constituição mineira, artigo 82 das disposições transitórias, as fundações de ensino superior instituídas pelo estado ou com sua participação poderiam optar entre ser absorvidas pelo sistema público estadual, transformando-se em unidades da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), ou extinguir o vínculo com o poder público, mas permanecendo sob a supervisão pedagógica do Conselho Estadual de Educação.
1996
Segundo a LDB da Educação, Lei Federal 9.394, compete à União "autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos de seu sistema de ensino". Segundo a mesma lei, o sistema federal de ensino compreende, além dos órgãos federais de ensino, as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada. Em Minas, no entanto, por causa da brecha na Constituição estadual, isso não aconteceu e foram criadas as instituições de ensino de medicina mineiras privadas, hoje sub judice.
2001
O decreto do então governador Itamar Franco, que permitiu a criação de faculdades privadas no sistema estadual de ensino, contrário à LDB, é alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal.
2005
Assembléia Legislativa de Minas proíbe a autorização de cursos privados de saúde pelo estado, por meio de Emenda à Constituição de Minas Gerais nº 70. Em março de 2006, o Ministério Público Federal entrou com ação contra o governo estadual, que foi remetida ao Supremo.