25/08/2011
Mesmo impedida pela Justiça de ministrar aulas de Medicina desde o dia 25 de abril, a Uningá mantinha até ontem o curso em funcionamento. "Não suspendemos as aulas em nenhum momento e não há qualquer orientação nesse sentido", limitou-se a dizer o diretor administrativo da instituição, Paulo Barbosa.
O diretor pediu que perguntas sobre o caso fossem enviadas por e-mail, mas até o fechamento da edição ele havia encaminhado as respostas. A secretária de Barbosa informou que ele ficou em reunião com outros diretores durante todo o dia.
Por meio da assessoria de imprensa, o MEC informou que a instituição de ensino já foi notificada da decisão judicial e que aguarda o cumprimento dela, ou seja, a suspensão das aulas. Em caso de descumprimento, o ministério vai encaminhar um pedido de abertura de processo administrativo.
Uma acadêmica de Medicina, que pediu para não ser identificada, disse que a instituição entrou ontem em recesso até que a batalha jurídica seja finalizada.