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UNINGÁ - Alunos torcem por solução

 24/08/2011

Cidades  |  Medicina  | Atualizado Quinta-feira, 25/09/2008 às 00h00

Alunos torcem por solução

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Carla Guedes

carla@odiariomaringa.com.br

  "A faculdade faz questão de manter seus alunos informados sobre toda essa história envolvendo nosso curso, mas isso não nos preocupa, pois sabemos que os diretores estão empenhados em solucionar o problema e garantir a continuidade da nossa turma até a formatura", esclareceu o acadêmico de Medicina Anderson Lachowski, de 23 anos, que deixou a família em Guarapuava para estudar em Maringá.

Além dos R$ 2.978,40 por mês para pagar a faculdade, Anderson tem despesa para dividir moradia com um colega de classe, aquisição de material, enfim, as despesas normais de um jovem sua idade, que são bancadas pelo pai, que trabalha na administração de um hospital particular em Guarapuava e sonha ter um filho como médico do mesmo hospital.

"A direção nos mantém tranqüilos e deixa claro que esse problema com o Ministério da Educação não afetará nossa turma, é um problema dela, o nosso é tirar o melhor proveito possível do que é ensinado".

"No ano passou, essa polêmica perturbou um pouco os alunos, mas a faculdade deu transparência ao caso, manteve a turma sempre bem informada sobre o andamento do processo e hoje nos sentimos seguros e focados somente no estudo", considera o acadêmico Pedro Gehler, de 18 anos, filho de uma professora e de um agricultor de Maringá, que só não será o primeiro médico da família porque sua irmã Tatiane já está no 5º ano do curso de Medicina da Faculdade Evangélica de Curitiba.

"Independentemente de ter novas turmas ou não, vemos que a faculdade está preocupada com a nossa formação, possibilitando praticarmos medicina desde o começo e vamos ter muito mais condições de praticar com o hospital que a Uningá está viabilizando, com 50 leitos e toda a estrutura de um grande hospital".

Para Gehler, além de aprender medicina, o curso que está fazendo está ajudando na formação do caráter. "Tanto eu quanto a maioria dos colegas estamos seguros que temos um bom curso, como mostrou a recente avaliação do MEC, e vamos ter muito mais estrutura daqui em diante".

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