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Curso de Medicina da UNIR mantém sua paralisação - Confira reivindicações

 21/08/2009

Curso de Medicina da UNIR mantém sua paralisação - Confira reivindicações

 
No dia 14 de Agosto de 2009, o curso de medicina da Universidade Federal de Rondônia deflagrou um movimento de paralisação buscando resolver diversos problemas que afetam a qualidade do curso. Entre as reivindicações, exigia-se uma reunião em caráter de urgência com o reitor da instituição que estaria viajando e se ausentaria por cerca de uma semana.
Na terça-feira (18/08) este objetivo foi alcançado quando, após sofrer forte pressão por parte dos acadêmicos e professores, o Reitor desmarcou seus compromissos, e juntamente com a Vice reitora, Ivonete Tamboril, se reuniu por cerca de três horas com a Comissão de Paralisação.
Nesta reunião, a reitoria da universidade resolveu:
1.     Sobre o ato administrativo:
a.     Após forte resistência do Reitor e grande insistência da Comissão de Paralisação, a reitoria cogitou a possibilidade de anular a decisão que resultou na formação de uma banca que re-recorrigiu a prova de alguns vestibulandos, resultando na reclassificação e aprovação de cinco candidatos. A resposta por escrito será fornecida em um prazo de 48 a 72h;
b.    O item 10.1.7 do edital do Vestibular 2010 da UNIR sofrerá reformulação a fim de não permitir que haja dúvidas quanto à possibilidade de recursos administrativos.
2.     Sobre os campos de estágio:
a.     A reitoria se comprometeu a enviar uma comunicação aos órgãos públicos competentes (Ministério Público, Conselho Nacional de Saúde) sobre o descumprimento da resolução do Conselho Estadual de Saúde - RO 009/2006 que determina preferência aos alunos da Universidade Federal;
b.    Essa questão será discutida por meio de reuniões com os Secretários Municipal e Estadual de Saúde, as quais deverão ser agendadas até dia 19/08/2009;
c.     Haverá reunião com os gestores dos centros de saúde envolvidos nas práticas do curso de medicina da Unir: Hospital de Base Ary Pinheiro, Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, Policlínica Oswaldo Cruz, Hospital Infantil Cosme Damião e Maternidade Municipal Mãe Esperança, a fim de garantir a preferência e permanência dos acadêmicos da UNIR em tais campos de práticas.
3.     Sobre os professores:
a.     Haverá reunião, em caráter de urgência, com a Secretaria de Ensino Superior (SESU) a fim de providenciar a contratação de docentes para, minimamente, atender às exigências estabelecidas no Projeto Político Pedagógico do curso;
b.    A reitoria assume o compromisso de agilizar a posse dos docentes aprovados no último concurso.
4.     Sobre o Hospital Universitário:
a.     O impasse na questão do Hospital, de acordo com a reitoria, está na reformulação da planta pela engenheira responsável, a partir de então, esta poderá ser encaminhada à Vigilância Sanitária e submetida a seu parecer. Segundo a própria reitoria, este problema já está sendo resolvido. Após o parecer, toda a documentação será enviada para a liberação dos recursos já conseguidos.
O movimento decidiu que permanece com suas atividades acadêmicas paralisadas por tempo indeterminado e continuará se manifestando até que TODAS as reivindicações sejam atendidas pela reitoria.
   Fonte: Assessoria (É permitida a reprodução desta matéria desde que citada a fonte.)

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